É hoje, dia 27 de Março, Dia Mundial do Teatro, que a décima maior cidade do país sobe a palco pela quarta e última vez. O Cacém torna-se assim, através da voz e do corpo de Rui Catalão, num objecto de estudo sociológico. Um objecto de estudo que é nada mais do que uma colecção de memórias e histórias de infância e adolescência. Histórias essas que o Rui traz para palco num monólogo em tom de diálogo ou, como lhe prefere chamar, num «solo acompanhado». Sentado à volta do dramaturgo, todo o público é uma personagem, um interlocutor, uma parte activa da hora psicológica e superficialmente profunda da “Av. dos Bons Amigos”. Foi lá ao pé que o Rui cresceu, viveu, bloqueou e amadureceu. E foi graças a ela que ganhou a inspiração para honrar a memória de um amigo que o cancro levou debaixo do braço. Esta peça é para ele e também para todos os outros que queiram hoje fazer uma visita ao Teatro Maria Matos, às 21h30.
Texto, Sonoplastia e Produção: Tiago Martins
Ajuda à Produção: Pedro Sá
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